Batimento Cardíaco

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Nús da alma # 117

De repente paro de falar. Um sentimento de culpa apodera-se de mim. Nunca foi propositado, mas inocentemente a minha felicidade latente serve para que a tua infelicidade venha ao de cima e se reflicta nos teus olhos. Esqueço [me] de mim. Pergunto [te] por ti...

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Nús da alma #116

E ao acordar do sonho percebeu que independentemente dos caminhos que se lhe apresentassem, iria sempre na direcção do que desejava para si.
Gostar dessa maneira era a mesma coisa que dizer que queria ficar para sempre... sem exageros...

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Movies#



Deixar de ser influenciável... dar sempre mais atenção à minha primeira ideia sobre um assunto, verificar se tenho razão... até porque mais depressa aprendo com os erros do que com as coisas que faço bem à primeira.

Quando sinto angústia... quando sinto vontade de chorar, quando me mexo na cadeira repetidamente... isso quer dizer que estou a gostar do filme , que estou a receber mensagens de emoções...

'volta... volta para mim...'

Valeu bem a pena...

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Desbloqueador#

Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem os desmafagafizá-los, um bom desmafagafizador será.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Levantar cedo#

O pulo do acordar repentino... o abraço instintivo, os pés que se enroscam, o beijo às escuras que apanha uma qualquer parte da cara. As mãos que procuram o toque da pele, o bom dia com a voz ainda rouca e adormecida, o espreguiçar... abrir os olhos... e sorrir...

Os amores dos outros #15

[Augusto António e Perpétua]

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

O Processo#

« Alguém devia ter caluniado Josef K., visto que uma manhã o prenderam, embora ele não tivesse feito qualquer mal.(...) A ideia do processo já não o abandonava. Pensara até muitas vezes se não lhe seria útil redigir uma defesa e apresentá-la no tribunal. (...) 'Aqui, ninguém, a não ser tu, podia entrar, pois esta entrada era apenas destinada a ti. Agora vou-me embora e fecho-a.' (...)
Era como se a vergonha devesse sobreviver-lhe.»

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Origens#



Todas as famílias têm histórias, todas as famílias têm um momento em que se fez uma escolha para virem ter onde estão agora. Todas as famílias têm segredos [ ou julgam que os têm], falam baixinho e até se calam quando chega alguém dos mais novos, que mesmo sabendo o que se passa faz questão de mostrar que não percebeu nada. Todas as famílias têm alguém que acha que sabe tudo, e alguém que gosta de falar mal dos outros quando estes não estão a ouvir. Todas as famílias têm uma ovelha ranhosa e um exemplo a seguir [ tu mete os olhos no teu primo]. Todas as famílias tiveram desgostos em uma ou outra altura, mas só se esquecem dos momentos bons, achando-os como certos. Todas as familias envelhecem, crescem, nascem e morrem e algumas deixam ficar gentes perdidas para trás...

Todas as famílias começaram um dia com uma escolha... a minha começou quando o meu avó foi ao lugar pedir a mão a uma menina que sabia casadoira e se apaixonou pela irmã dela... [era esta a minha avó] as histórias de amor começam assim...

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Publicidades 2#

Ainda voltando ao anúncio do Banif, mas desta vez ao que passa na televisão [no outro falava dos cartazes de rua], há ali qualquer coisa que não me soa bem, aquela corrida de braços abertos... é como se fosse difícil o equilíbrio... seria possível uma coisa assim?

" "



Foi com pesar que li a noticia da morte do Heath Ledger... além de ser bonito era bom actor...

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

'Eu Sou a Lenda' #


O filme está fantástico, cenários de cortar a respiração, o papel desempenhado na perfeição [consegue-se sentir o desespero da solidão], suspense em altas doses... esta parte foi a pior... o suspense, os saltos, a ansiedade em esperar qualquer coisa logo a seguir, o susto mesmo quando já esperamos por ele... é um bom filme sim senhor... mas não para ver numa última sessão... tenho dito...
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Publicidades#

Confesso que o cartaz publicitário do Banif me faz uma certa espécie...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Nús da alma # 115

Em nenhuma altura me arrependi de viver. Em nenhuma altura não me achei merecedora do que ganhei. Verdade que me questionei e questiono como seria se tivesse feito outras escolhas em determinadas alturas. Existem momentos que não me importava de ver apagados, ou não vividos, ou não sentidos. Mas se essa mudança significa-se estar num outro lugar neste instante, que não este... então... isso faria [ com que mesmo tendo a oportunidade de voltar atrás com a hipótese de corrigir alguma coisa ]... com que voltasse a fazer tudo exactamente da mesma maneira.

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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

As palavras dos outros#

«Quem ama nunca sabe o que ama,
nem sabe porque ama,
nem o que é amar.
Amar é a eterna inocência,
e a única inocência é não pensar. »

Alberto Caeiro

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Nús da alma # 114

Sei de cor o teu sorriso no escuro, sei que vais meter a tua perna à volta da minha cintura que vamos ficar agarradinhos até o sono do primeiro chegar e depois o outro desenvencilhar-se devagarinho para não lhe perturbar o sonho. Foi a minha vez de te perceber o respirar mais pesado, os tais apertos que as tuas mãos me fazem na carne, poderia ter-me afastado... mas deixei-me ficar a sentir-te assim tão perto de mim, o calor das tuas mãos que se enfiaram dentro da minha camisola e se espalmavam nas costas. Deslizei... encaixei a minha boca no teu peito e deixei-me ficar assim uns minutos... a lutar contra o sono, só para poder ouvir o teu batimento cardíaco com a minha boca...

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Questions#

Doem-me as pernas, doem-me os braços, dói-me a barriga, doem-me as costas, dói-me o pescoço... mas porque é que ainda fui subir aquelas escadas depois de termos ido correr? A culpa foi das escadas... ou terá sido dos abdominais antes do banho? Ou do exercício da cozinha?
Para a semana 'bute' outra vez?

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A ver#

Nem sempre tenho pesadelos, às vezes também sonho. Vejo-me em vestidos com flores e de totós espalmados iguais aos que a minha mãe fazia quando desistiu de lutar contra os elásticos [ ganharam os ganchos amarelos, fortes que não escorregavam]. Vejo-me a correr de sandálias abertas à frente e de cores fortes [que um dia quis afogar numa ribeira], vejo-me a querer crescer depressa e a ter maminhas grandes [que invento com novelos de peúgas do meu pai]. Vejo-me a querer pintar os olhos e a passar em frente ao espelho com o véu de casamento da minha mãe na cabeça. Vejo-me a ouvir segredos e a aprender como se beija. Vejo-me a dar duas voltas na chave da casa de banho para poder espreitar as gavetas que guardam os segredos femininos. Vejo a meter-me em bicos de pés para chegar aos perfumes dos adultos. Vejo-me a espreitar as cartas com selos de quem partiu de vez e tentar perceber como é que palavras tão bonitas podiam despertar lágrimas. Vejo-me no instante em que descobri o segredo e senti as asas a baterem-me dentro do peito [guardo-o até hoje, sem eles saberem]. Vejo-me a ir até mais longe, a conhecer mais gente, a criar laços, a gostar, a querer bem. Vejo-me a desejar independência e a fazer escolhas. Vejo-me em mais segredos, em histórias mal contadas, vejo-me em paixões e desilusões. Vejo-me em lágrimas que secam depressa pelo desejo de continuar em frente. Vejo-me aqui e ali, nos abraços sinceros de quem fica e de quem quer ficar. Vejo-me por perto e depois mais longe. Vejo-me na honestidade e na sinceridade. Vejo-me a dar e a gostar de receber. Vejo-me a crescer. Vejo a desiludir-me quando espero mais de alguém. Vejo-me quase pronta a desistir de encontrar. Vejo-me em quereres, em surpresas e em abraços. Vejo-me a crescer mais um pouco a desejar e a encontrar. Vejo-me em surpresas, em carinhos e beijinhos. Vejo-me a sorrir... quase sempre a sorrir...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Tempo#


Ainda estou para perceber o que andam a fazer os 'Senhores/as do tempo'... é que lá fora está um sol maravilhoso... e no sábado passado previam sol e esteve uma chuva miúdinha, daquelas bem chatas, todo o santo dia...
*

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

# 151

Quarta-feira... tento convencer-me a levantar dizendo-me baixinho que já estamos mais do que a meio... depois desta manhã apenas mais duas e depois posso deixar-me dormir até acordar por mim... estas maneiras artificiais e forçadas de acordar andam a dar cabo de mim [já não posso com o som dos buzzers].
Não consigo concentrar-me em leituras esta manhã, os óculos de sol escondem-me os olhos e deixo que se fechem por instantes, gosto de ouvir música e começo a tomar atenção às letras... gosto desta... e desta também... mas... e esta?
Fuck bitches [3X] / Get money [3X] / Get money fuck bitches / Fuck bitches get money / Fuck bitches get money
Quarta-feira... tento convencer-me que já faltou mais... o comboio cheio, peço licença ao levantar para que me deixem passar... ninguém se mexe... sou obrigada a dar joelhadas e a fazer equilibrismo... não resisto a voltar-me depois de passar e a dizer obrigada. Uma senhora de chapéu na cabeça ocupa o lugar de três junto à porta, ali ninguém chega [deve ter pressa... penso], as portas abrem, ela sai a correr para as escadas rolantes... e... logo no primeiro degrau deixa-se ficar encostada... juro que não percebo esta gente! Juro que não percebo!
Quarta-feira...

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

# 150

Os lençois ainda frios envolveram-me as pernas porque as calças subiram ao entrar na cama... estiquei-me para o teu lado... a preocupação de não estar tão fria quando fores tu a entrar. Fechei os olhos e mantive um sorriso meio parvo na cara... quando estou feliz é assim... este sorriso não me abandona um único instante... ouvia os teus barulhos... as torneiras a serem abertas, o escovar dos dentes, o suporte da toalha a fazer aquele rangido que tu já tentaste tirar uma vez..., a luz a ser fechada, o silêncio do exaustor... os teus passos a entrares no quarto, entrares na cama e eu a afastar-me mas apenas o suficiente... as pernas a serem ajeitadas, trocadas, torcidas, enlaçadas. Os braços a envolverem-me, os meus a envolverem-te a ti... deixar-me descair e a encostar o meu nariz ao teu pescoço, estás quente... sinto-me quente... sinto-me com sono, sinto-me bem... aspiro o teu cheiro... mexo-me a confirmar se estou numa boa posição para dormir... dou-te um beijo no queixo em jeito de boa noite... sinto-me desligar suavemente... vou entrar no mundo dos sonhos... e o sorriso que não me larga...

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Lisboa Dakar 2008#


quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Desabafo#


Já alguma vez tinha dito que detesto [mas detesto!] tirar fotos tipo passe?

Então agora já disse! [E se já tinha dito... aproveito para relembrar... detesto mesmo...].

Ainda por cima fico sempre mal... mais cinco anos de BI com esta figurinha...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Nús da alma # 113

Não me encolho a este número de alma, apesar de ter um treze... já o fiz por duas vezes, a primeira acabei por esconder em draft... por vezes custa-me falar quando sei que me estão a ouvir... prefiro ser oradora para uma plateia vazia... o discurso sai-me sempre mais em bruto...
Às vezes não sei o que fazer quando não sei lidar comigo...

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dois, zero, zero, oito#

Engoli 12 passas [literalmente] mas pensei apenas num desejo para fazer... sempre ouvi dizer que são doze passas, doze desejos, um por cada mês... mas este ano, ou melhor, este principio de ano levou-me a penas a desejar uma coisa, a pedir com muita força.
Tudo o resto que se mantenha como está, porque me sabe bem assim. Não me atrevo sequer a pedir mais... porque em nada quero perder o que tenho.
Feliz 2008!