Batimento Cardíaco

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Nús da alma # 139



[Pergunta-me o que penso. Pergunta-me o que quero. Pergunta-me o que sinto. Pergunta-me por mim. Pergunta-me o que espero. Pergunta-me sempre quando não souberes. Pergunta-me por perguntar...]
Horas... demasiado curtas para tudo o que queremos fazer... dar-te um beijo e listarmos as tarefas, entrelaçar os meus dedos nos teus enquanto caminhamos e dançarmos às escuras outra música para acrescentarmos à nossa vida. O tempo que corre à nossa frente e nos faz sair da praia às nove da noite... voltar a adormecer aninhada a ti e antes de me deixar embalar pelo mundo dos sonhos perceber que te gosto para sempre. Para sempre.

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sexta-feira, 25 de julho de 2008

A Morte de Um Apicultor#

'A perpétua recordação humilhante de que a solidão é uma impossibilidade, de que um ser solitário é uma coisa que não existe.
De que a palavra «eu» é a mais vazia de todas. É o ponto oco da lingua.
(Tal como um ponto central é necessáriamente oco.)'

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quinta-feira, 24 de julho de 2008

A Amante Fatal#

'Certa noite, um homem morre na urgência do Hospital de S. José, em Lisboa, no que parecia ser um simples homicidio. Tratava-se, aparentemente, de mais um caso sem grande interesse para os inspectores da Secção de Homicídios da Policia Judiciária. Quando descobrem que era um advogado especialista em burlas, depressa chegam à conclusão que o caso é mais complicado do que inicialmente se pensara.'

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quarta-feira, 23 de julho de 2008

Lisbon Killer#

'Em Lisboa, os homicidios sucedem-se e assemelham-se. No espaço de uma semana, uma estudante e duas professoras são violadas e estranguladas. Três crimes perfeitos, necessáriamente.'
Um thriller baseado numa história veridica passada nos anos 90 em Lisboa.

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terça-feira, 22 de julho de 2008

Call Girl [5]

'-Ó menina, eu já sou velha! Tanto me dá que caia para a direita como para a esquerda.'

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Nús da alma # 138

E quando nos cortam à faca? Quando queremos alhos e recebemos bogalhos? Quando acham que não ligamos e nos contorcemos por dentro para estarmos caladas só para não dar parte fraca? E o garfo espetado no céu da boca? A desilusão pela indiferença dos outros deixa-nos a boiar em marés agitadas. O que disse e o que não disse. O que se fala e nunca se ouve...

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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Um final de férias soberbo é:

Acordar nem tarde nem cedo, acordar quando o corpo deixa, ficar na cama a espreguiçar-se sem pressa. Tomar o pequeno almoço na cama e depois tomar um bom duche. Arrumar sem pressa as traquitanas que se levam em viagem. Pagar a conta e seguir viagem. Planear uma compra de última hora e não a conseguir cumprir. Descobrir que Melides não tem assim um aspecto tão... tão... como se imaginava... insistir em que tinha visto um cartaz de publicidade de um supermercado, fazer com que voltassem para trás, não ler o cartaz e descobrir depois de dar a volta toda à aldeia que aquilo ficava uns Kilometros bem lá para trás...
Decidir fazer uma coisa radical e procurar uma praia algures entre a Comporta e Troia. Atolar o carro na primeira paragem e estar uma boa fatia de tempo debaixo de um sol abrasador a arranjar maneira de sairmos dali sem ajuda [conseguimos] da assistência em viagem. Esfolar um joelho, mãos com picos e nós dos dedos esfolados. Braços negros de pó e unhas... bem unhas de agricultores. Entrar pelo condominio em desespero 'Eu quero ir à praia!', tomar um banho maravilhoso numa água verde. Tentar pagar o parque e ficar sem o dinheiro na máquina e com o talão por pagar. Esperar três horas para atravessar de ferry. O carro voltar a avariar e mesmo sem termos ficados apeados, virmos com aquele barulho irritante aos ouvidos. Chegar a casa e termos de fazer duas viagens ao carro para conseguirmos levar tudo para cima. Deixar um saco no elevador na primeira. Querer dar um beijo e este não ser recebido. Fazer birra. Dar-me conta que pareco uma criançinha e que cedo logo de seguida sem stresses. Acabar o dia com a cabeça encostada ao seu peito a ouvir-lhe o batimento cardiaco antes de adormecer embalada por aquele som tranquilo.
Guardar estas memórias e todas as que temos.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Regresso#

Voltar sem vontade, voltar devagar...

sexta-feira, 4 de julho de 2008

# 163

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Nús da alma # 137

Só porque sim! Porque gosto do teu cheiro quando sais do banho, porque gosto do teu cheiro antes de entrares nele. Porque gosto de ti e da curva que se fecha à minha velocidade quando te passo a lingua no queixo. E depois rio-me e aperto uma mão na outra com força a segurar os ciúmes que teimosamente gosto de desenhar toscamente. Preciso dos nossos diálogos de silêncio e da ponta de um dedo a tocar num pedaço de tua pele. Um beijo morno e os dentes que gosto de cravar no lábio inferior enquanto te puxo devagar para mim. Gosto de ti em conversas só nossas e nos passeios de mãos dadas. Gosto de ti no barulho da respiração pesada que fazes quando dormes. E do riso que soltas a uma coisa com graça. Gosto de nós e nas manhãs em que dizemos que nos vamos levantar cedo. Gosto de me aninhar em ti ao deitar e ficar assim alerta a sentir o gosto de te ter ali. 'Estás com sono?'... ouvir-te a rir no escuro e adormecer menos de cinco minutos depois de te ter feito a pergunta...
[Preciso de ti, apenas isso...]

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Os amores dos outros # 31



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terça-feira, 1 de julho de 2008

Parabéns#


Eu sei que todos os dias são para ser vividos de uma maneira única... mas este, especialmente este tem um sabor particularmente bom.
Imagem do Google
35 já cá cantam... e contam...