Batimento Cardíaco

sexta-feira, 31 de julho de 2009

# 170

O cenário:
Uma esplanada interior encostada a uma escadaria que nunca chegou a saber onde ia dar...
A cena :
Bebem café em silêncio enquanto as pessoas passam e sobem as escadas.
O take:
Passa uma miúda com uma saia às pregas reduzida [quase inexistente]... ela continua a beber o seu café, ele prende o olhar nas escadarias enquanto ela sobe e ele a observa de um ângulo... diferente...
O diálogo:
Ela: Vou ali fora fumar um cigarro...
Ele: hum hum...
[fosgasse... eu não fumo pá...lembraste?]

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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Question#



Imagem Do Google

Porque não devia eu acreditar em histórias de amor?

Se eu também estou a viver uma ...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Composição#

As Férias
As férias é quando podemos acordar tarde e sem despertador, é quando podemos andar descalços e ficar de pijama vestido até tarde. As férias é quando vamos para a praia fazer má figura a jogar raquetes, ficar com pena de não gostar de marisco porque devia ser giro apanhar ameijoas. As férias acontecem uma vez por ano... vá duas... mas nada mais que isso. As férias é poder beber sangria todos os dias e comer pão alentejano barrado com manteiga. As férias é andar de chinelos e com a máquina fotográfica a tiracolo. As férias é poder ler muito e namorar ainda mais. As férias é a minha pele castanha e as tuas sardas do nariz. As férias são os beijos e as mãos dadas e o perigo das cercas electrificadas no alentejo. As férias é arranjar um gato amigo no primeiro dia e no segundo contarmos sete ali à porta. As férias são os grelhados todos os dias e as saladas a acompanhar. As férias são dias [inteirinhos] bons que passo contigo. As férias são melhores ainda se escolhermos um bom destino para as podermos ter. As nossas férias foram muito boas.
Fim

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Rescaldo dos 36 #

Não deixa de ter a sua graça perceber em como os aniversários vão passando e como se vai alterando a nossa maneira de os viver, receber, vê-los passar sem a excitação de outrora. Onde cada soma nos fazia maiores, independentes, radicais e especiais. Agora sinto-o como um sopro, uma leve aragem que passa, que desaparece tão depressa como chegou. Gosto, continuo a gostar de tudo o que envolve um dia de aniversário, a família junta, os amigos, os parabéns, as histórias, o riso, as fotografias.
Mas aprendi também [foram precisos 36 anos para isso] que fazer anos também pode trazer trabalho extra, organizar um jantar, cozinhar, receber e arrumar no final... mas valeu a pena, vale sempre a pena sentir perto de mim as pessoas de quem mais gosto.