Nús da alma #69
Era enquanto não era nada que ela gostava. Era a inexistência de qualquer coisa que a fazia continuar. Sem medos, sem vergonhas. Expunha-se à luz e deixava que a vissem sem sombras. Mas isso enquanto nada era, nada tinha, nada sentia. Como se tinha medo de uma coisa que não era coisa nenhuma? Como se escondiam segredos em sítios sem sombras nem cantos fechados? E gostava, e contava, e ouvia... tudo e coisa nenhuma. Era assim que gostava... quanto o nada era tanto.
Etiquetas: Nús da alma
1 Comentários:
At 11:26 PM, Paulo said…
gostei da forma como expoes a ideia... interessante
Por Fernanda, Às 2 de maio de 2007 às 12:05
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