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Tinha a vontade de lhe passar as mãos na pele, tinha o desejo de lhe pousar os olhos no rosto enquanto o via dormir. Sorvia-lhe o sabor com a sede que ele lhe despertava, provava a sua boca a cada instante sabendo que iria querer sempre mais.

De uma maneira simples aprendeu a gostar sem medos, sem esquemas, sem defesas, sem objectivos ou desesperos. Aprendeu que é bom gostar e descobriu o prazer do que é andar na rua de mão dada. Gosta dele de uma maneira grandiosa. É sua...