Batimento Cardíaco

segunda-feira, 9 de março de 2009

Os Filhos do Afecto#

" A parte mais triste de se ser humano é a profundidade da nossa ignorância.
Quando lidamos com crianças, é muito fácil acreditarmos que somos omniscientes. Infelizmente não é isso que acontece. Esforçava-me por me lembrar desse facto enquanto trabalhava com as crianças. Tentava manter-me alerta para as calmarias reconfortantes, mas frequentemente insignificantes, das teorias. Tentava preencher a minha mente não apenas com as grandiosas ofertas dos manuais e das aulas universitárias mas também com a ambiguidade da vida quotidiana. Não era fácil. Continuava a desejar obter resposta. Intelectualmente, podia aceitar que, para muitas das minhas questões, nunca haveria respostas. Emocionalmente, creio que nunca o aceitei."

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