O sabor de saber que será#
Como é que te ganhei assim o cheiro nas mãos? Como se tivesses vindo sempre ao meu lado até aqui e não seguido outro caminho depois de os teus lábios terem roçado os meus em tom de despedida. O até logo foi dito num tom tão baixinho que tive de me curvar para o ouvir. Nunca digo adeus. Ainda não o sabes, ainda não te falei da alergia que tenho a essa palavra. Por isso limito-me a sorrir nas despedidas.
Existe tanta coisa que te quero contar, tanta coisa que quero saber, às vezes as palavras atropelam-me e na hora de sair deixam-se ficar quietas. Como se lhes tivesse perdido a ordem. Então... de olhos postos em ti quero falar-te com eles... e mais do que tudo, quero que percebas o que eles te dizem...
... um dia vou aprender a dizer amo-te com a voz... e sem medos. Hoje ainda não consigo...
1 Comentários:
Há coisas que jamais se aprendem a fazer. Nem por isso se deve deixar de tentar, que o tempo...
Por Rui, Às 27 de julho de 2007 às 14:21
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